30 de março de 2011

Carta da Mulheres Indigenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo à Presidente Dilma Roussef

A carta foi elaborada pela Mulheres Indigenas em anuência de abaixo assinado, discutida em II Assembleia de Mulheres Guerreiras Indigenas, o qual fez presente representantes de cada Aldeia Kiriri.

Presidência da República, mma, mpf, mj,Brasília
                                                   Rodelas, 30 de março de 2011

A excelentíssima Presidenta da República Dilma Roussef,
Nós, mulheres indígenas representantes de 36 povos dos Estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande de Norte, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Piauí, Minas Gerais e Espirito Santo, nos reunimos na aldeia Tuxá de Rodelas de 27 à 30 de março 2011, por ocasião da II Assembléia das Mulheres Guerreiras Indígenas da APOINME,  para discutir temáticas que afetam nossas vidas , nossas comunidades e nossos territóriossagrados.
Discutimos nesses dias as várias formas de agressão a nossos territórios indígenas como a Transposição do Rio São Francisco, a ferrovia Transnordestina, as barragens de Pedra Branca e Riacho Seco, a usina nuclear de Itacuruba e outras grandes obras do PAC. Manifestamos nossa profunda preocupação relacionada com o desrespeito sistemático dos nossos direitos territoriais reconhecidos tanto pela Carta Magna desse país como em tratados e convenções internacionais.
Denunciamos os sucessivos desrespeitos aos nossos direitos e discordamos desse modelo do “desenvolvimento a qualquer custo”, que coloca o lucro acima de tudo e de nossas próprias vidas e da vida de nossa mãe natureza. O planeta inteiro já está sofrendo as conseqüências da exploração intensiva e desmedida dos recursos naturais. Por isso, assistimos a catástrofes mundiais, muito nos assusta a recente tragédia nuclear vivida pelos japoneses e por isso não vamos aceitar uma usina nuclear em Itacuruba impactando nossos territórios e nosso velho Chico. Persistimos na defesa das alternativas de convivência com o Semi-árido e da produção energética alternativa. Além disso, já estamos sofrendo com as conseqüências das obras da transposição e da transnordestina em nossas cidades e comunidades, que tem graves impactos sociais como a prostituição, inclusive infantil, aintrodução do crack no sertão, a desestruturação da cadeia produtiva na agricultura, entre outros, sem contar com a invasão dos territórios indígenas e a agressão ao rio São Francisco.
Estamos cientes que a demora na demarcação dos territórios indígenas abre brechas para a implementação das grandes obras de grave impacto sócio-ambiental, desconsiderando nossos direitos territoriais. Portanto exigimos a demarcação imediata de nossos territórios e o respeito dos direitos de viver livremente e segundo nossos usos, costumes e tradições. Condenamos qualquer grande obra e empreendimento governamental que fere nossa mãe terra e prejudica nossas formas de vida nos aspectos econômicos, ambientais, culturais, sociais e espirituais. As mulheres indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo estão unidas na defesa de nossa mãe terra e de nossos direitos indígenas,
porque o que afeta um dos povos afeta todos nós e o Brasil inteiro, e por isso sempre lutaremos.
--
Articulação dos Povos e Organizações Indigenas do Nordeste, Minas
Gerais e Espírito Santo – APOINME
Av. Sigismundo Gonçalves, 654, Varadouro, CEP 53.010-240, Olinda – PE,
Fone/Fax (81) 3429-4599
E-mail: apoinme@oi.com.br
http://www.apoinme.org.br/

Documento Final da 2ª Assembléia das Mulheres Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo

Reunidas na aldeia de Rodelas, do Povo Tuxá, estado da Bahia, entre os dias 27 a 30 de março de 2011, nós, mulheres indígenas de 36 povos dos estados da Bahia, Ceará, Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Paraíba e Rio Grande  do Norte, realizamos a 2ª Assembléia das Mulheres Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, com o tema “ Fortalecer os saberes das mulheres indígenas para garantir a participação política nos espaços de decisões.” Debatemos os seguintes temas: participação política das mulheres indígenas; políticas públicas, grandes empreendimentos de impactos à terras indígenas; reestruturação da FUNAI; transição da saúde indígena para a Secretaria Especial de Saúde Indígena; desenvolvimento sustentável e ATER Indígena; regularização dos territórios indígenas; equidade de gênero e Lei Maria da Penha. Registramos que os povos indígenas continuam enfrentando graves problemas:
•       Paralisação dos processos de regularização das terras, como por
exemplo: Aranã, Kaxixó, Anacé, Tabajara e Kalabaça, Funiô, Tuxá,
Pataxó, Pataxó Há Há Hãe, Kalancó, Tingui Botó, Koiwpanká, Karuazú,
Katoquim, Karapotó, Kariri Xokó, Wassu Cocal, Geripankó, Truká,
Pipipã, Pankaiwká, Tumbalalá, Tabajara, Kanindé, Tupinambá, Tapeba,
Tremembé,Atikum  na nova vida e outros que nenhuma providência ainda
foi tomada.
•       Ausência de políticas públicas direcionadas às mulheres indígenas,
especialmente no caso da saúde.
•       Ausência de esclarecimento quanto à reestruturação da FUNAI e a
criação da SESAI.
•       Obras de grandes impactos e seus efeitos diretos ( transformações
radicais na ocupação das terras) e indiretos, tais como: prostituição,
drogas, alcoolismo. Essas obras são: transposição do Rio São
Francisco; Transnordestina; barragens e usina nuclear.
Repudiamos o tratamento de Judiciário nas questões que nos dizem respeito, tais como: criminalização das lideranças e parcialidade nas decisões sobre as questões territoriais. Ressaltamos as prisões de
Gliceria Tupinambá, presa com seu bebe recém-nascido, e Valdelice Tupinambá. Registramos o nosso desapontamento que apesar de termos pela primeira vez na história desse país uma presidenta, esta tem manifestado sua preferência pelo Capital e pelas grandes obras, que afetam  os povos indígenas e comunidades tradicionais. Alertamos aqui para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no estado do Pará. Foi realizada, ainda, a eleição das novas representantes das micro-regiões e a nova coordenadora do departamento de mulheres indígenas daAPOINME. Ceiça Feitosa Pitaguary foi eleita como coordenadora do Departamento de Mulheres Indígenas por unanimidade. As coordenadoras indicadas pelas micro são: Paraíba (Yolanda Mendonça e Maria da Penha Gomes); Alagoas e Sergipe (Cremilda Hermínio Máximo e Maria Aparecida Texeira Silva); Ceará (Mariza de Souza Machado e Francilene da Costa Silva); Bahia Sul/Extremo Sul (Rafaela Florêncio de Jesus e Valdinete
Barbosa Nascimento); Bahia Norte e Oeste (Geane de Jesus Santos e Ilclenia Campos da Silva); Espírito Santo (Josiane Francisco Felício e Kelli Cristina Rodrigues Cardoso dos Santos); Minas Gerais (Leila Borges e Adriana Nunes); Pernambuco (Maria das Dores dos Santos Silva e Suyane Araújo de Sá); Rio grande do Norte e Piauí ficaram de fazer um oficio para o Departamento de Mulheres solicitando um prazo de 30 dias para se reunirem em suas bases e apresentarem os nomes de suas respectivas representantes.
Por fim foi realizada a avaliação da assembléia que foi vista como positiva. A organização da assembléia, a coordenação de Josiane Tupiniquim e a nova coordenadora foram elogiadas e foi mencionada a importância de continuar na construção das discussões e na luta pela incisão política das mulheres. Foi lida e aprovada uma carta de repúdio das mulheres sobre as grandes obras que impactam as territórios indígenas para serem enviadas à Presidenta Dilma e aos demais órgãos competentes, bem como foi lido e aprovado esse documento final da Assembléia e realizado o ritual de encerramento.
Dessa forma marcamos a nossa participação política na luta dos nossos povos, enfrentando os preconceitos, denunciando injustiças, fortalecendo a diversidade cultural e apontando caminhos para um futuro melhor.

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Articulação dos Povos e Organizações Indigenas do Nordeste, Minas
Gerais e Espírito Santo – APOINME
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18 de março de 2011

Lancamento do Livro O FILHO DA DITADURA


Dia 19 de março 17:30 o Projeto Fala Escritor esquenta o espaço Glauber Rocha da Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi,
com música, teatro, literatura e muita novidade... o relançamento do livro O Filho da Ditadura, do escritor indígena Juvenal Teodoro Payayá.

Juventude Indigena em situação de risco

Ricardo Verdum
Doutor em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UnB). Assessor do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)

Adital (http://www.adital.com.br/)

A violência relacionada com os povos indígenas no Brasil é um tema recorrente nos estudos e avaliações sobre a situação dos direitos humanos no país. A academia também tem abordado o assunto a partir de diferentes perspectivas, especialmente, as ciências sociais e a saúde pública.

São formas de violência contra os povos indígenas, entre outras, a violência física, a violência psicológica, a violência sexual, a espoliação patrimonial, a dominação política e a violência institucional.

De todas as situações de violência multifacetada vivida pelos indígenas no país, a mais dramática é sem sombra de dúvidas a dos Guarani no estado do Mato Grosso do Sul.

O estudo, Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil, realizado com o apoio do Ministério da Justiça e lançado em fevereiro passado, embora não focado especificamente nos povos indígenas, dá uma contribuição importante para o debate sobre a situação desses em relação à questão da violência e suas causas.

No tocante a morte por suicídio, o estudo encontrou índices exageradamente elevados em um conjunto municípios, que têm um fato em comum: a totalidade ou a maior parte dos suicídios aconteceram nas populações indígenas, principalmente entre os jovens.

Em 2008, dos 17 suicídios que aconteceram em Amambai (MS), 15 foram de indígenas, sendo 9 suicídios juvenis. Em Dourados, também no Mato Grosso do Sul, foram registrados nesse ano 25 suicídios, sendo 13 de indígenas, dos quais 8 de jovens.

No estado do Amazonas, se destaca o município de São Gabriel da Cachoeira, onde em 2008 aconteceram 9 suicídios, todos de pessoas identificadas como indígenas, das quais 7 situados na faixa etária jovem. Tabatinga vem na sequência com 14 suicídios, sendo 9 indígenas, dos quais 5 juvenis.

Em 2009, foram registrados casos de suicídios indígenas em 12 das 27 UFs. Dessas, quatro se destacam com mais de um caso: Mato Grosso do Sul, com 54; Amazonas, com 27; Roraima, com 9; e São Paulo, com 2.

Mato Grosso do Sul e Amazonas juntas concentraram 81% do total nacional de suicídios indígenas registrados.

Estimativas realizadas a partir de dados de população da Funai e do número de suicídios indígenas registrados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, a taxa nacional de suicídios indígenas chegaria a 20 para cada 100 mil indivíduos (quatro vezes a média nacional).

Nos dois estados onde foram registrados 81% dos suicídios indígenas, as taxas de suicídio adquirem proporções trágicas: o Amazonas apresenta uma taxa de 32,2 suicídios por cada 100 mil indígenas (seis vezes a média nacional); e o Mato Grosso do Sul uma taxa de 166 suicídios por cada 100 mil indígenas (mais de 34 vezes a média nacional).

Tomando especificamente a população indígena jovem, as taxas alcançaram a esfera do absurdo, sem comparação no contexto internacional: 101 suicídios para 100 mil indígenas no Amazonas; e 446 para igual valor no estado do Mato Grosso do Sul.

Desta foram, entendemos ser necessário e urgente uma rápida revisão das políticas e ações implementadas, especialmente no Mato Grosso do Sul, onde ao longo dos últimos oito anos foi aportada parcela significativa de recursos federal, estadual e de agencias do Sistema Nações Unidas, entre outros.

Não basta distribuição de cestas básicas. Enquanto o direito a terra não estiver solucionado, especialmente no Cone Sul do MS, onde estão os municípios com maior concentração indígena e onde a violência alcança índices alarmantes, dificilmente o quadro de violência ai registrado será diferente nos próximos quatro anos.

12 de março de 2011

II Colóquio Nacional da Infância e Juventude

Segue site informativo do evento do Núcleo de Pesquisa e Estudos Comunitários da Infância e Juventude - Nupecij  da Universidade Estadual da Paraíba - campus de Campina Grande, que promove o seu II Colóquio Nacional da Infância e Juventude com a temática em torno da: Violência Infanto-Juvenil: dilemas da sociedade brasileira. Participem!
http://nupecij2011.blogspot.com/
Cordialmente,
Patrícia Aragão

Curso sobre indigenas na PUC-SP

11/03/2011
“Povos Indígenas, cultura, história e desafios” é o tema do curso aberto que será promovido no campus Perdizes, da PUC-SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo*, entre os dias 26 de março e 30 de julho. Os encontros acontecerão sempre no último sábado de cada mês, entre as 13h30 e 15h30.

A programação contará com as seguintes temáticas:
- 26/3 - Os povos da região amazônica: problemas e desafios
- 30/4 – Mitos e ritos nas culturas indígenas
- 28/5 – 500 anos de resistência e luta. A história como instrumento da luta indígena
- 25/6 – Os indígenas resistentes: ser indígena hoje
- 30/7 – Os indígenas frente ao Estado brasileiro

A coordenação é uma parceria da Faculdade de Ciências Sociais, do Museu da Cultura com o Programa Pindorama da PUC-SP e a Pastoral Indigenista de São Paulo.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o próximo dia 18, pelo e-mail museudacultura@pucsp.br. Na mensagem, devem constar nome completo, telefone e se o interessado é estudante, citando o curso e a ocupação atual.

A PUC-SP fica na rua Ministro Godoy, sala 108, 1º andar, São Paulo.

Fonte: PUC - SP

11 de março de 2011

Uefs oferece 2.500 isenções para inscrição no vestibular


A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) inscreve, até o dia 18 deste mês, para o programa de isenção da taxa de inscrição no Vestibular 2011.2. São oferecidas 2.500 isenções a estudantes que tenham cursado o ensino médio ou equivalente em estabelecimento da rede pública da Bahia mantido pelos governos municipal, estadual ou federal.
A inscrição deve ser feita no portal http://www.uefs.br/, seção Prosel/Vestibular, endereço onde está disponibilizado o edital da isenção. Serão pré-selecionados 3.500 candidatos para entrega de documentos. A divulgação do resultado parcial pela internet deverá ocorrer até o dia 22 deste mês.
No período de 23 a 28, os pré-selecionados deverão apresentar os documentos exigidos em edital. A relação dos candidatos beneficiados com a isenção será divulgada até 19 de abril.
A concessão da isenção não significa que o candidato esteja automaticamente inscrito no vestibular. A inscrição deverá ser feita pela internet, entre os dias 25 de abril e 18 de maio deste ano.
Fonte: Diário Oficial

10 de março de 2011

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA VISUAL

Prezados(as) Senhores(as),
A Universidade do Estado da Bahia - Uneb em convênio com o Ministério de Educação-MEC e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional-FNDE está oferecendo o CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA VISUAL destinado a professores da rede pública com o objetivo de implementar ações para a inclusão de crianças com deficiência na escola regular. É um curso de extensão, com carga horária de 200h e previsão de conclusão em julho de 2011.
 
Esse curso tem uma metodologia de Educação a Distância, totalmente virtual, com acompanhamento de professores e tutores a distância que darão o suporte necessário para o bom desempenho nas atividades.
 
Serão oferecidas as seguintes disciplinas:
  1. Educação a Distância
  2. Aspecto Sócio-Histórico e Político da Educação Especial
  3. Desenvolvimento, Aprendizagem e Aspectos Psicológicos do Deficiente Visual
  4. Inclusão Social, Familiar e Educacional da Pessoa com Deficiência Visual
  5. Atividade de Vida Autônoma e Escrita Cursiva
  6. Soroban
  7. O Sistema Braille
Pensando em levar o conhecimento aos povos indígenas, a profa. Patrícia Carla da Hora Correia, coordenadora do referido curso, está disponibilizando algumas vagas para os professores das diversas etnias. Os professores que tiverem interesse podem responder (URGENTE) a este email enviando os seguintes dados:
  1. Nome completo
  2. Endereço completo (para recebimento de correspondência)
  3. Cidade / Estado / Cep
  4. Email próprio (não pode ser email coletivo ou da escola)
  5. RG e CPF (para envio ao MEC)
OBS: Posteriormente solicitaremos o preenchimento de uma FICHA CADASTRAL com seus dados completos para envio ao MEC.
 
 
Cordialmente,
José Teófenes A.Sousa
Suporte Técnico - 71 8625-2742

9 de março de 2011

Ministra Luiza Bairros traça metas para a igualdade racial


Em visita a Salvador, a ministra da Seppir falou com exclusividade ao Salvador Diário
Carlos Eduardo Freitas
De 03 de janeiro até hoje, Luiza Bairros, ministra da Promoção da Igualdade do governo Dilma, está colocando “ordem na casa”, mas já vislumbra duas grandes áreas de atuação de sua gestão direcionadas à Bahia: combate a violência contra a juventude negra e maior atenção às comunidades quilombolas. Em visita a Salvador, a ministra falou com exclusividade ao Salvador Diário sobre estes aspectos.
Bairros afirmou se esmerar nas palavras da presidenta Dilma Rousseff para tocar a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir): “[Este ministério] é o porta voz das comunidades negras dentro do governo federal”.
Para a ministra, ainda há uma relação frágil entre a Seppir e os estados. “Aqui na Bahia isto não é percebido devido ao trabalho da Sepromi”, disse fazendo alusão ao trabalho da Secretaria de Promoção da Igualdade do Estado da Bahia, na qual esteve à frente na primeira gestão do governador Jaques Wagner.
“Uma coisa importante de trabalhar no estado, dentro do governo, é o programa Bahia pela Paz, que é uma forma de resolver aqui os homicídios que afetam, principalmente, a juventude negra da Bahia”, afirmou. Para ela, há um indicativo na Bahia que aponta para discussões de uma nova forma de pensar a segurança pública.
Quilombolas
“A segunda questão, que foi sempre o centro do trabalho da Sepromi no estado, são as comunidades quilombolas. Temos que identificar, agora, dentro das obras previstas no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], aquelas que beneficiem essas comunidades, sobretudo na área de saneamento, e ver se elas saem”, declarou.
Luiza Bairros chamou a atenção ainda para a discussão do Decreto 4487 (assinado em 2003 pelo presidente Lula), que regulamenta a titulação de terras remanescentes de quilombolas. No entanto, o partido Democratas (DEM) moveu uma ação pedindo que o decreto seja julgado inconstitucional. A votação ocorrerá este ano no Supremo Tribunal Federal. Se for votado favorável ao DEM, será uma grande perda para as comunidades quilombolas, de acordo com a ministra.
Igualdade Racial no país
“Avançamos em muita coisa, mas os avanços principais ainda não foram feitos”, disse a ministra, traçando uma breve “fotografia” da igualdade racial no Brasil. “Na Seppir, vamos mensurar o impacto, por exemplo, do Prouni dentro da comunidade negra; o impacto dessa mudança de classe social, que cerca de 30 milhões de brasileiros e brasileiras tiveram nestes últimos oito anos”, complementou.
De acordo com Bairros, o maior êxito das políticas do governo federal para esta questão foi o sistema de cotas em universidades. “As cotas foram capazes de realizar uma mudança na classe acadêmica do país”, defendeu.
A ministra de Promoção da Igualdade Racial falou também de outra conquista, mais recente: “Ainda do ponto de vista do governo federal, foi o fato do Itamaraty ter reservado vagas para negros na seleção de diplomatas. E já estamos, aos poucos, vendo os resultados desta iniciativa. Estive recentemente no Senegal e lá encontrei dois diplomatas negros em início de carreira, que vieram exatamente deste processo”.
“Então, o caminho está aberto para esta nova estrada”, simplificou a ministra.

Foto: Carlos Eduardo Freitas – Salvador Diário

MEC vai renovar educação indigena

SÍTIO POVOS INDÍGENAS, 07.03.2011
Fonte: OESP, Vida, p. A12 Mariana Mandelli

Governo prepara diretrizes que reforçam o currículo e a formação de docentes

A educação indígena vai ganhar novas diretrizes de ensino neste ano. O Ministério da Educação (MEC) prepara um documento, com previsão de ser aprovado em maio, que contém a revisão das metas específicas para as escolas indígenas, focando principalmente na questão do currículo e na formação do professor.
A ideia é que as novas diretrizes estejam articuladas entre si, abrangendo da educação infantil ao ensino médio. "Renovar essas metas é emergencial", afirma o coordenador-geral da educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, Gersem Baniwa.
As diretrizes que estão em vigor são de 1999 e se referem essencialmente aos primeiros anos do fundamental. De acordo com o Censo Escolar 2010, o Brasil tem hoje 246.793 matrículas na educação básica, número que representa 0,5% do total.
Segundo Baniwa, a renovação das diretrizes é o primeiro passo para a criação de um sistema de educação escolar indígena, que inclui financiamento, avaliação, estrutura e órgão normatizador próprios. Se aprovado na Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena, o documento deve ser homologado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
A Secad considera a reunião um grande passo para o progresso da educação indígena, um dos maiores gargalos do sistema atualmente. Até 1991, o tema estava sob a responsabilidade da Fundação Nacional do Índio (Funai), e não do MEC. Para especialistas, o tema sempre foi tratado de forma secundária e só ganhou espaço nas discussões educacionais nos últimos 16 anos.

Grandes obstáculos

Segundo a Funai, vivem hoje no País cerca de 460 mil índios, distribuídos em 225 sociedades indígenas que representam 0,25% da população. Para que eles tenham acesso à educação, as escolas devem seguir uma série de requisitos: localizar-se na área das aldeias, oferecer ensino bilíngue (em língua portuguesa e na língua do povo em questão), respeitar o calendário indígena da comunidade, apresentar conteúdo que tenha ligação com a cultura deles e, principalmente, dialogar com a comunidade, entre outros.
Para educadores e ativistas, a educação indígena avançou bastante na última década, mas ainda existem questões de extrema complexidade - como a discussão do currículo, que deve acompanhar os anseios e projetos de cada povo. Como cada um deles tem sua cultura, costumes e língua, fica praticamente impossível criar um conteúdo único a ser ensinado. "Acho difícil falar de uma única escola, pois temos realidades muito distintas. Temos muitos contextos", explica Jackeline Rodrigues, da Universidade São Francisco. "Não acredito em um currículo único."
Pesquisadores defendem que as comunidades sejam protagonistas da escola. "Os índios devem aprender o que é necessário ao desenvolvimento dos seus projetos de vida. Eles não são isolados da sociedade. Ao contrário, precisam dela", ressalta Judite de Albuquerque, assessora pedagógica para formação de professores da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro.
Segundo defensores da educação indígena, o papel do professor é muito complexo. "A tarefa é muito mais complexa que a de um professor ocidental", explica a pesquisadora Onilda Sanches Nincão, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. "O professor indígena é um articulador entre a aldeia, a comunidade e a sociedade, e um articulador entre os conhecimentos locais e universais, estes cada vez mais demandados pelas comunidades locais."
Alunos aprendem costumes, mas rotina é de escola comum Estudantes fazem provas e têm lição de casa; coordenação de educação indígena estadual defende avaliação específica
Mariana Mandelli
Cheiro de mato, zumbido de insetos e ruído de água correndo próximo dali. No meio da Mata Atlântica de Sete Barras, a 250 quilômetros de São Paulo, uma clareira abriga uma casa grande e térrea, com salas arejadas. As paredes são preenchidas por cartazes rabiscados com letra de criança. Num deles, de caligrafia madura, lê-se: "A educação escolar indígena guarani é como uma árvore: hoje tem folhas onde antes não tinha nada. Os troncos são os caciques; os galhos são lideranças; as folhas são os professores e as frutas são os alunos". O texto é de autoria de Celso Aquiles, professor da Escola Estadual Indígena Aldeia Peguao-Ty. Com 35 alunos e 3 professores, a escola oferece ensino fundamental à aldeia guarani, que fica ao lado - no primeiro ano, as aulas são ministradas em guarani. "Os alunos aprendem história, geografia, matemática, artes e nossos costumes", conta o vice-diretor Odair Eusébio. A escola tem uma rotina como outra qualquer: intervalo, provas e lição de casa. "Até os pequenos, que não estão na idade de estudar, gostam das aulas", diz o professor Leonardo da Silva.

Avaliação

Segundo Deusdith Velloso, coordenadora de educação indígena da Secretaria Estadual de São Paulo, a pasta discute um novo curso de formação de professores, já que a demanda é alta. "Só uma formação especial faz com que o aluno indígena enxergue o mundo e progrida com ele." Segundo ela, assim como o governo federal, o estadual deveria criar avaliação própria para escolas indígenas - hoje, elas são avaliadas pelos índices das escolas regulares, como Saresp e Ideb.
OESP, 07/03/2011, Vida, p. A12
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110307/not_imp688770,0.php http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110307/not_imp688771,0.php

Fonte: Clipping da 6ª CCR do MPF.

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Uneb implanta graduação inédita em História e Cultura Brasileira e Africana

A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) reafirma, mais uma vez, seu pioneirismo na adoção de projetos de reconhecimento e valorização das populações negras. A partir do mês de março serão iniciadas as aulas da primeira turma da Licenciatura em História e Cultura Brasileira e Africana, graduação inédita no país, oferecida no Campus V da universidade, em Santo Antônio de Jesus.
O curso, vinculado ao Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor/Plataforma Freire), do Ministério da Educação (MEC), é executado por meio da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd). A proposta de implantação da licenciatura foi apresentada pelo Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da universidade e pelo grupo de pesquisa Firmina, vinculado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG) da instituição acadêmica.
A graduação contribui para a aplicabilidade da Lei federal 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão de temas relacionados à História e Cultura Afro-Brasileira na rede pública de ensino do País. A licenciatura, com duração de três anos, tem o objetivo de atender docentes do ensino fundamental e médio das redes municipais e estadual da região cadastrados no Parfor.
No domingo (13), ocorreu a seleção para a primeira turma da licenciatura, com cerca de 150 professores concorrendo a 50 vagas. O curso tem o apoio da Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus.

Fonte: http://www.uneb.br/

Descoberta cerâmica com ossada indígena no sul da Bahia

SÍTIO TERRA, 05.03.2011

Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) confirmaram neste sábado, dia 5, a descoberta de cinco urnas funerárias indígenas, na reserva Caramuru-Paraguau, no município de Pau Brasil, sul da Bahia, a 551 km de Salvador.
O local teria sido um cemitério indígena no passado, numa época ainda não precisa. As ossadas foram descobertas por índios pataxó, da nação hã-hã-hãe, que moram na região, quando faziam um plantio de mandioca. Umas dessas ossadas era de uma criança de idade presumida de sete a oito anos. Urnas de cerâmica idênticas foram encontradas em Porto Seguro em 1998. Estima-se que o achado em Pau Brasil tenha 650 anos.

Fonte: Clipping da 6ª CCR do MPF.

8 de março de 2011

Homenagem as mulheres

Ola, parentes, colegas e amigas!
É com muita honra que desejo à nos mulheres felicidades, seja indigena, seja não indigena ou  quilombola, não apenas hoje, mas sempre! 
guereira, heroina, que nasceu com a divina benção de proporcionar alegria ao mundo, como diz a música de Elba Ramalho "para descrever uma mulher não é do jeito que quiser" e complementamos com a letra da música de Erasmo Carlos "Porque um filho Quer seu peito... O outro já reclama A sua mão E o outro quer o amor Que ela tiver Quatro homens Dependentes e carentes Da força da mulher..." 
Parabéns a todas!
Abraços,
Prof.:Edilene Batista Kiriri

Mulher- Elba Ramalho
Composição: Feio / Doug Wayne

Pra Descrever Uma Mulher Não
É Do Jeito Que Quiser
Primeiro Tem Que Ser Sensível

Se Não É Impossível
Quem Vê Por Fora

Não Vai Ver Por Dentro O Que Ela É
É Um Risco Tentar Resumir
Mulher
De Um Lado É Corpo E Sedução
Do Outro Força E Coração
É Fera E Sabe Machucar Mas É Primeira A Te Curar
Sempre Faz O Que Bem Quer Ninguém Pode Impedir
E Assim Começo A Definir
Mulher

Mulher, Entre Tudo Que Existe É Principal
Pra Você Gerar A Vida É Natural
Esse É O Mundo Da Mulher
Mulher, Que A Divina Natureza Fez Surgir
A Mais Linda Obra Prima Que Alguém Já Viu
Assim Nasceu A Mulher Nas Mãos De Deus

Por Mais Que Um Homem Possa Ter
Sem Ela Não Dá Pra Viver
Às Vezes Pede Proteção Pra Ter Um Pouco De Atenção
Se Finge Ser Tão Frágil Mas Domina Quem Quiser
Pois Ninguém Pode Definir
Mulher


Mulher-Erasmo Carlos
Composição:Erasmo Carlos- Narinha

Dizem que a mulher
É o sexo frágil
Mas que mentira
Absurda!
Eu que faço parte
Da rotina de uma delas
Sei que a força
Está com elas...
Vejam como é forte
A que eu conheço
Sua sapiência
Não tem preço
Satisfaz meu ego
Se fingindo submissa
Mas no fundo
Me enfeitiça...
Quando eu chego em casa
À noitinha
Quero uma mulher só minha
Mas prá quem deu luz
Não tem mais jeito
Porque um filho
Quer seu peito...
O outro já reclama
A sua mão
E o outro quer o amor
Que ela tiver
Quatro homens
Dependentes e carentes
Da força da mulher...
Mulher! Mulher!
Do barro
De que você foi gerada
Me veio inspiração
Prá decantar você
Nessa canção...
Mulher! Mulher!
Na escola
Em que você foi
Ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte
Mas não chego
Aos seus pés...

Por: Professora Edilene Batista Kiriri

7 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data 
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras 
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História 
·       1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
·       1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
·       1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
·       1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
·       1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
·       1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
·       1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
·       1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
·       1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
·       1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
·       1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres
Participação das mulheres na política brasileira
Principais conquistas da mulheres brasileiras na política do Brasil, história do Brasial

Dra. Carlota Pereira de Queirós: primeira mulher eleita deputada federal na história do Brasil

História da participação das mulheres na política
Durante grande parte da História do Brasil, as mulheres não tiveram participação na política, pois a elas eram negados os principais direitos políticos como, por exemplo, votar e se candidatar. Somente em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito do voto. Também puderam se candidatar a cargos políticos. Nas eleições de 1933, a doutora Carlota Prereira de Queirós foi eleita, tornando-se a primeira mulher deputada federal brasileira.

Principais conquistas das mulheres na política brasileira
- Em 1932, as mulheres brasileiras conquistam o direito de participar das eleições como eleitoras e candidatas.
- Em 1933, Carlota Prereira de Queirós tornou-se a primeira deputada federal brasileira
- Em 1979, Euníce Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil.
- Entre 24 de agosto de 1982 e 15 de março de 1985, o Brasil teve a primeira mulher ministra. Foi Esther de Figueiredo Ferraz, ocupando a pasta da Educação e Cultura.
- Em 1989, ocorre a primeira candidatura de uma mulher para a presidência da República. A candidata era Maria Pio de Abreu, do PN (Partido Nacional).
- Em 1995, Roseana Sarney tornou-se a primeira governadora brasileira.
- Em 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff (PT - Partido dos Trabalhadores)  venceu as eleições presidenciais no segundo turno, tornando-se a primeira mulher presidente da República no Brasil.

3 de março de 2011

Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas lança concursos para estudantes


Fomentar um debate sobre drogas e uma ampla participação de estudantes no País. Este é o principal objetivo dos concursos da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, com o tema “Arte e Cultura na Prevenção do Uso do Crack e Outras Drogas”. Os estudantes interessados têm até o dia 25 de abril para postar os seus trabalhos. A ideia é incentivar a participação dos diferentes níveis estudantis nas atividades culturais de valorização à vida.
Neste ano, a Senad promove o XII Concurso Nacional de Cartazes, direcionado a estudantes do 2º ao 5º ano do ensino fundamental de 9 anos, o I Concurso Nacional de Vídeo, direcionado a estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental de 9 anos e ensino médio, o IX Concurso Nacional de Fotografia e o IX Concurso Nacional de Jingle, dirigidos à população em geral.
Além disso, em parceria com o Centro de Integração Empresa/Escola - CIEE, a Senad está lançando o X Concurso de Monografia para Estudantes Universitários, com o tema A Intersetorialidade como Estratégia de Enfrentamento ao Crack.
Desta vez, os estudantes selecionados vão receber prêmios em dinheiro. A entrega da premiação está prevista para ocorrer durante a comemoração da XIII Semana Nacional sobre Drogas, a ser realizada em Brasília, em cerimônia oficial. Todas as despesas com deslocamento e hospedagem dos premiados serão de responsabilidade da Senad. Informações sobre inscrições estão disponíveis no site http://www.obid.senad.gov.br/.

1 de março de 2011

Estudantes Indigenas Kiriri da rede estadual também receberam o Kit da Sec

Os estudantes do Núcleo Escolar Kiriri Mirandela -Escola Estadual Indigena Jose Zacarias e seus receptivos anexos I-Escola Estadual Indigena Elizeu Pedro Alexandre, localizada na Aldeia de Pau Ferro, II-Escola Estadual Indigena Vital Luiz de Souza, localizada na Aldeia Gado Velhaco e anexo III-Escola Estadual Indigena Jose Pedro Batista, localizada na Aldeia Marcação ambos no municipio de Banzaê, recebeu nesta terça-feira Kit de Material composto por uma mochila e duas camisas, que está sendo distribuido gratuitamnete pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia para escolas da rede, porém não para todos estudantes, e sim para os do turno matutino e vespertino, que também não atendem a demanda dos estudantes  matriculados este ano 2011, mesmo por que segundo o entregado é baseado na quantidade dos alunos matriculados em 2010, que então a coordenação da escolar ficou de enviar a demanda de 2011.